Sempre que vemos a notícia de algum acidente doméstico, nunca acreditamos que possa acontecer conosco ou com algum familiar. No entanto, o que poucas pessoas sabem, é que, em sua maioria, esses acidentes são graves ou fatais.
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Recentemente, uma tragédia em Eldorado, em São Paulo, serviu de alerta para muitas pessoas no Brasil, principalmente por se tratar de um desses casos em que por mais simples e inofensiva que pareça a atividade que vamos executar, devemos ter muito cuidado.
Na ocasião, um rapaz de 29 anos, acabou com cerca de 80% do corpo queimado após acender uma churrasqueira com álcool. O lamentável acidente aconteceu no dia 15 de maio deste ano com o empresário Maurício Colombino, em sua fazenda na cidade.
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Segundo as informações repassadas pela polícia civil, ao tentar acender a churrasqueira com o álcool, houve uma explosão e a mesma atingiu o rapaz. Maurício foi socorrido e encaminhado ao Hospital Geral Vila Penteado, em São Paulo, mas acabou não resistindo às queimaduras de 2° e 3° grau.
Um dos amigos do empresário, Weliton Bacil, havia sido convidado para participar da confraternização e durante uma entrevista ao UOl, revelou detalhes do acontecimento.
“Ele me ligou na quinta pra gente acertar algumas questões e depois confirmou o encontro na sexta. Falei que iria, estava tudo certo, porque a gente era muito amigo, fazíamos negócios juntos. Só não fui ao encontro no sábado na fazenda que eu vendi pra ele”, relata.
Ainda segundo o amigo de Maurício, ele não conseguiu ir no churrasco, mas se tivesse ido, não permitiria que ele acendesse a churrasqueira com álcool.
“Era pra eu ter chegado lá por volta das 15h, mas acabei não indo. Se eu tivesse ido, não deixaria ele mexer com álcool nunca, porque tenho experiência com carne. Aí fiquei em casa e acabou acontecendo tudo isso”, lamenta.
“Era pra eu ter chegado lá por volta das 15h, mas acabei não indo. Se eu tivesse ido, não deixaria ele mexer com álcool nunca, porque tenho experiência com carne. Aí fiquei em casa e acabou acontecendo tudo isso”, lamenta.
Perguntado sobre como ele acreditava que teria acontecido a explosão, Bacil, afirmou que o amigo provavelmente tenha usado o fogão a lenha da fazenda. “A gente sempre fez nela as coisas”.
Ainda durante a entrevista ele disse que as pessoas que estavam no sítio ficaram desesperadas. “Quando foi no domingo, outro amigo meu comentou comigo que outros dois amigos tinham visto, estavam desesperados e avisaram só a família. Aí depois que os outros amigos ficaram sabendo”.
Para finalizar, Bacil disse que, Maurício era muito tranquilo e educado. “Era um cara tranquilo, muito educado, de família bem-sucedida, que começou no meio da roça e depois virou forte no mercado de transporte, depois de combustível. Não brigava com ninguém. Ele me mandava mensagem todo dia, tanto que eu arrumei a venda da fazenda pra ele”.
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fonte: https://vidaemfoco.gq/