As ex-bbb's Clara Aguilar, Nati Casassola, Francine Piaia, Jaque Khury e Vanessa Mesquita e Angélica Morango têm algo em comum: atualmente todas essas ex-participantes do programa vendem conteúdo adulto na internet.
“Queria fazer um site com webcam, um site adulto mesmo, para tirar a roupa. Fui desenvolvendo a ideia, fiz o projeto, desenvolvemos o site todo. Mas começou o Close Friends, veio o OnlyFans, as meninas começaram a vender conteúdo. Eu também entrei, comecei a vender e vi que dava muito mais dinheiro do que o site de webcam. Mudei todo o projeto, com foco em venda de conteúdo”, contou ela.
Nati Cassarola, que participou dos BBBS 2008 e 2013 contou que entrou no Onlyfans logo após se divorciar "Eu fiz logo depois que me separei. Vieram vários empresários atrás de mim e me propuseram ganhar uma boa grana por mês. Em 20 dias, ganhei R$ 20 mil", comemora. Um dos focos de Nati são as fotos dos pés "Teve um cliente que pediu para eu fazer uma sessão de fotos dos meus pés. E as fotos eram só do meu pé. Não precisava aparecer o rosto e nem o corpo. Pedem para eu escrever o nome na sola", explica a ex-sister, que prefere não revelar o valor cobrado para realizar o fetiche, mas garante que foi um bom dinheiro.
Vanessa Mesquita é a única vencedora do BBB da Lista, a Sister que ganhou a edição de 2014, quer fazer agora um mihão e meio com fotos. “É totalmente possível fazer o valor do prêmio do BBB só com o OnlyFans. Meu perfil cresceu cerca de 50% nas últimas semanas. Dá para ganhar dinheiro”, disse a veterinária.
Vanessa divide seu tempo entre a medicina veterinária e a produção de conteúdo sensual, e cobra uma assinatura de US$ 10 (o equivalente a cerca de R$ 53,80) na plataforma.
Angelica Morango, , ela trabalha com produção de conteúdo adulto para o aplicativo ' OnlyFans ' e agora com uma parceria com o 'Câmera Prive', diz lidar bem com o trabalho e que encontrou paz ao silenciar o conservadorismo "que ouviu a vida inteira".
"Enquanto mulher, passei a maior parte da minha vida tentando me adequar ao que, teoricamente, era o comportamento de uma mulher". Angélica se entendeu lésbica aos 16 anos e conta que sentiu mais uma vez essa necessidade de adequação e que não devia fazer o que mandavam.
"Há diversas correntes e movimentos falando o que você deve ou o que você não deve fazer. A paz que encontrei surgiu quando silenciei o que ouvi a vida inteira e segui a minha vontade. Eu sou um ser humano independente. Defendo diversas causas, mas respondo pelos meus atos", diz.
Feminista ativa nas redes sociais, Angélica não se sente incomodada em produzir conteúdo adulto e ganhar dinheiro com vídeos e fotos sensuais. "Tive coragem de fazer o que eu queria com meu corpo quando vi outras mulheres fazendo. Há quem vá encarar como empoderamento, há quem vá dizer que é comercialização. A interpretação é pessoal", conta.